sexta-feira, 26 de março de 2010

Oh Gosh

Me sinto um adolescente de 16 anos. Se não, de 12!
A semana inteira esperando sexta-feira e agora, que ela tá aqui, eu não sei o que fazer.
Ansiedade, ansiedade. Autocontrole. Autocontrole. Autocontrole. Autocontrole! Por favor, Fernanda, Autocontrole!
O dia de ontem já indicou que hoje a noite tudo pode terminar bem. Mas se eu conseguir acalmar os ânimos.
Respiração, respiração. Um, dois.
Segura o dedo. Sem mensagens. Sem procura. Sossega o facho!
É, tô vendo que vou ter que ir pro clube gastar energia e tomar um belo dum banho frio.

Isso só acontece comigo?

terça-feira, 23 de março de 2010

Recebi por e-mail

"Olá minha querida, tudo bem?
Pode ficar tranqüila que o "flagrante" que lhe dei hoje ficará entre nós.

Não querendo ser chato, ou dar uma de pai, ou de "chefe" para cima de você... Gostaria de fazer algumas considerações.
Hoje quando a vi hoje, não percebi aquele "brilho" que lhe é peculiar. Aquela alegria. O que está havendo? Por que buscas nesse amuleto chamado cigarro?

Outro dia encontrei com sua mãe e, para variar, falamos de você. Perguntei a ela se você já tinha concluído a faculdade ela me disse que ainda não. Disse a ela que seu problema é que você é muito inteligente e precisa de algo novo para motivá-la. Você tem dificuldade para se adaptar ao que é convencional. Estou errado? Disse que você deveria terminar sua faculdade para depois buscar outra identificação profissional. Mas com esse diploma você poderia mudar de cargo na empresa ou fora dela. Até citei a Natalinha como comparação.

Fernandinha, sei que você e Natália são completamente diferentes, talvez por isso a identificação. O que vc tem que pegar dela é a determinação de seguir um caminho. Repito, vc é muito inteligente, bonita, saudável, humorada, bla, bla, bla,...... Não permita que as dificuldades que surjam (seja em qualquer área de nossa vida) nos escravize ou nos imobilize impedindo nossa evolução.

Faça renascer ou deixe fluir essa sua garra nata. Não se deixe perder pela desmotivação ou desanimo ou pelo próprio excesso de motivação/inteligência que te afasta do que é convencional/rotineiro.

Não deixe apagarem essa luz maravilhosa que DEUS lhe deu. Acredito em você.
Beijos.
"


Desde então, as lágrimas não param de brotar.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Como as coisas são

Pra quem acha que não gosta de Big Brother, uma dica: cuidado pra não desgostar da vida.
E daí que lá só tem briga, intriga e fofoca?

Ontem mudei meu status do Orkut, de "não informado" para "namorando". Não deu meia hora, foram 2 novas caixinhas do msn, 2 novos DM's no twitter, 1 sms e 1 ligação. Veja bem: tudo isso em menos de 30 min.
O mais curioso é que metade dos "curiosos" sequer falam comigo no dia-a-dia.
Se eu colocasse no nick "com câncer", nego ca-ga-ri-a, mas como era namorando...
Como o ser humano é, né? Ninguém se importa com o bem-estar alheio. Já a fofoca...

Perceba: qualquer semelhança com Realities Show, não é mera coincidência.

E quando eu falo que sou total sem jeito com esse mundo, as pessoas não entendem.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Te encontro nas ruas até de olhos fechados

"sinto a tua presença e a lembrança que eu tenho de você me faz querer te abraçar, querer te encontrar."

Esse texto poderia ter sido escrito por mim, mas foi escrito pelo Tico Santa Cruz. Se eu pudesse mandar um sms, ele teria esse texto. Mas pensei, pensei, pensei e resolvi mandar.... por aqui. Tenho medo dessa invasão de território, e prefiro guardar as vontades e os pensamentos por aqui.
Vim ouvindo essa música durantes os 15 minutos do trajeto entre às saídas 3 e 10, blogando em pensamento durante o caminho. E percebi que poderia disserter sobre ela por horas. Mas, por essa hora, fica só o desabafo. E a vontade saciada.

E se alguém me perguntar como estou, apenas diria "com uma leve confusão mental".

Detonautas - Verdades do Mundo

terça-feira, 16 de março de 2010

Sem Jeito pra Fofoca

Tô cansada de disse-me-disse, viu?
Se for pra falar comigo, que fale algo útil. Ainda mais essa semana que o trabalho está absurdamente punk.

Não sou adepta ao fale bem, fale mal, mas fale de mim. Vamos seguir de um jeito simples? Cada um segue sua vida como achar melhor, desde que não reflita na vida do coleguinha. Ok?

Um dia de cada vez, e eu prometo que não vai ser difícil.

Tô em fase de renovação espiritual. Qualquer semelhança com pleno bom humor e autosuficiência não é apenas mera coincidência. É autocontrole.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Porque não você...

Estou puta. Com todas as letras da palavra: P U T A. Além da raiva, tá começando a me bater preocupação, porque tem gente aí precisando de tratamento médico, e não é da boca pra fora.
puta pela falta de respeito. Tô puta pela falsidade. Tô puta por estar cercada. Tô puta pelo teatrinho.

Quer dizer que rolou uma votação de Oscar 2009 e uma pessoa que não participou de 2009 pode votar?

autocontrole. autocontrole. autocontrole. autocontrole. autocontrole.

Queria eu ser do tipo que fala antes de pensar. Poder cuspir tudo o que tá entalado na gargante e, até, dar uns 3 ou 4 murros por aí. Minha raiva passaria e eu não teria câncer. Sim, guardar os sentimentos dá câncer. Já foi cientificamente comprovado.

E já que esse espaço é meu e eu falo o que eu quero, vamos lá.
O que ela tem que você não tem?
Integridade.
Integridade é uma coisa que não se inventa, que não se finge. Ou você tem, ou não tem.
Ela tem um olhar secreto, puro. Uma boca gostosa e uma língua que sabe ser usada com qualquer assunto que eu possa iniciar. Ela tem uma voz doce, porém firme. Ela tem senso de humor e é responsável. Ela é esforçada. Ela não teve tudo de mão beijada.
O que é dela ela conquistou, e não se fez de parasita. Com ela não tem joguinho, não tem disse-me-disse. O que diz respeito a ela, é só dela. O que não diz, não é com ela. Quando é, é. Quando não é: não é!
Quando ela quer, tá "quisto". Quando não quer, ela fala. Ela tem posição, tem pulso.
Ela me fez chorar bem menos do que você faz. A lágrima por ela renova, a lágrima por você rasga.
Ela tira de mim os melhores pensamento, os melhores desejos. Você me obriga a ter pensamentos que não gosto, que me envergonham. Você me faz não querer gostar do que gosto.

"Quem ama o feio, bonito lhe parece..."
E não precisa nem amar pra olhar e ver tudo o que falei aqui em cima.
Ela tem o mundo dela, um mundo de paz e serenidade, e só entra quem ela deixar. O que não vai ser o seu caso, aliás.

Eu sou do mundo, desse mundo, do meu mundo, e não vai ser você quem vai me tirar.
[ufa]

quinta-feira, 11 de março de 2010

How about a lunch?

Não nasci pra almoçar sozinha. Sou viciada em pessoas e ficar sozinha, na maioria das vezes, me deixa deprimida.
Não me incomodo de dormir sozinha, de passar a noite comigo mesma. Mas a noite é escura e, no escuro, você pode fazer tudo que não pode enquanto tem alguém olhando. No claro, não. No claro é o momento que você tem as pessoas por perto. O momento feito pra enxergar.
Taí o motivo de o carioca ser muito mais carismático que o paulista. A diferença entre o frio e o quente. O claro e escuro. O claro pede calor humano. O frio pede qualquer coisa que não inclua o todo.

Metade do pessoal foi almoçar no Peixe e eu, não sei exatamente o porquê, não quis ir. A Chris foi comer fora, e eu tô aqui pensando no brigadeirão.
Desde que a Naty se foi, tenho ficado bastante down nesse período entre as 11 e 13h. Espero que não demore muito pra me aparecer companhias pro almoço.
Quando a gente fica muito vulnerável, sabe o que acontece, né?
Bleh

segunda-feira, 8 de março de 2010

Nunca é como eu planejo

No final de semana deu Maricá. Eu queria ter ido sexta de madrugada. Mas não rolou.
Ir ou não ir, ir ou não ir? Resolvi ir pro show porque não estava mesmo disposta a deixar R$ 28,00 de brinde pro circo, de novo. Fui e não me arrependi. As malas estavam prontas no carro. Foi uma confusão de liga-desliga que... Nossa Senhora!
Antes do início do show, o plano já teria mudado e desmudado 15 vezes. Eu já não entendia quem que era pra buscar no Méier, ou quem que tinha que voltar da AMAN. Até tava aceitando o cargo de joffer em troca da viagem. Mas não rolou. A parafernália toda foi carregada de volta pra casa. Ninguém queria mais ir àquela hora.
Ainda bem que eu fui no show... Pensei.

Aliás, o show merece comentários a parte. A Pitty estava linda com um novo corte de cabelo e o Joe está seco, supermagro, graças a uma reeducação alimentar e habitual. Essas foram as mudanças físicas de todos esses 2 anos. Pelo menos as que eu notei, né?
No show em si, olhei pro lado e me espantei: nada de rostos conhecidos, como imaginei. Pra não dizer que nenhuma viva alma se salvou, dentre os mil pittynáticos do local achei o Will, a Carol e a Mari. Falar mesmo, só falei com o Will.
Aliás, achei muito divertido o Lobato pedir pra gente cantar o I Wanna Be do Pai Will. Relembrando os bons tempos.
Depois foi só me despedir do pessoal e voltar pra casa.

Pé na estrada. Chegamos as 2h por lá e fomos recebidos com um sol espetacular. Demorou até iniciarmos os trabalhos. Eu não tava na vibe de beber, mas tava precisando viajar, espairecer. À noite, junto com o cair do dia, caiu uma bela d'uma água. Foi um salvem-se quem puder e ficamos ilhados dentro de casa. Aliás, ilhados e alagados. Dois dedos dágua nos cômodos da casa, estilo tw. Tinha goteiras por todos os lados e uma cachoeira saindo por cima do lustre da sala. Desligamos as luzes.
Aproveitei que tava todo mundo quieto fazendo coisas aleatórias e iniciei minha maratona Six Feet Under. O primeiro capítulo de todo seriado, não sei porquê, tem sempre quase duas horas de duração e, lógico, esse não poderia ser diferente. Amei. Apesar de atônita por ver o Dexter beijando um clone do Doakes, amei.
Domingo acordou com um sol escroto de tão absurdo. E o clima ficou bem agradável e convidativo, acabei estendendo a viagem, optando por pegar a estrada hoje cedo. Continuamos os trabalhos durante toda a noite: churrasco, cerveja e jogatina foram as palavras de ordem e, apesar de uma abstinência de Revistas de Rock desnecessária ontem pela manhã, a viagem foi realmente agradável, revigorante e inspiradora.
Não foi muito bem como eu planejei, mas já me acostumei a simplesmente deixar rolar. E até que não costuma ser tão ruim.

h'[m]

sexta-feira, 5 de março de 2010

Depois da Chuva

O Sol. Ele apareceu e meu bom humor veio de brinde. Depois de dias de chuva, o céu apareceu lindo, limpo e super convidativo pra uma viagem. O trabalho tá bombando e, depois dos dias de revolta, tá super produtivo.
Dos males o menos pior. Na pausa pra fumaça rolou até um papo descontraído sobre o assunto e, pasmem, a futura chefe me defendeu. Oi?
Tá, ela é mulher e mãe, né? Sabe que por mais que a gente seja independente e que a nem more mais com nossas respectivas, elas não precisam saber de determinadas coisas. Existe aquela mentirinha ou omissãozinha pro bem delas. E se faz bem, que mal tem?

Pra variar, me veio Dexter na cabeça e, se eu sou o Dex, ela é o Doakes ou a Maria? O importante é que Sargento ela já tá quase, então, o lance é encarar o espírito de equipe e acreditar que a Baia de Guanabara vai dar um gás pra gente respirar.

Ontem vi dois episódios de Dexter. Aliás, vi um inteiro e dois meios. Uma metade que faltava do 6ºEP, o 7º e metade do 8º. Tenho andado tão cansada que não tem dado pra ver muita coisa. A meta é terminar a 2ª temporada ainda essa semana e, na próxima, passar pro Six Feet Under.
Será que, alguma vez na vida, vou conseguir seguir um roteiro? Just wait and see.

Notas de rodapé:
- Último dia da Naty e eu tô emocionalmente bem.
- As cenas calientes de Dexter ontem foram sensacionais!
- Definitivamente, não gosto de mulher magra.
- Não sei se caso ou se compro uma bicicleta! Se viajo ou se vou pro show da bochecha.
- Definitivamente, tô precisando namorandear.

Sem mais.
h'[m]

quinta-feira, 4 de março de 2010

No Blood, No Trabajo

Como todo mundo sabe - pelo msn, ou twitter - estou aficionada em Dexter. Fiquei interessada desde que a Tati falou ser um dos seus favoritos. Vi a 1ª temporada na última semana de férias, e, na segunda-feira, comecei a 2ª.
Curioso como, quanto mais eu vejo, mais eu me identifico com ele, e percebo como, no fundo, a gente realmente tem anjos e demônios dentro de nós. Lógico que não me identifico com ele no desejo de matar, de ver sangue escorrendo - se bem que ultimamente eu tenho tido mais sangue nos olhos do que já tive em toda a minha vida - mas me identifico em algumas pseudo-dúvidas sobre seu próprio sentimento.
O que me fascina no Dexter é que, além de lindo, ele é absurdamente inteligente. E eu já cansei de falar aqui o quanto me atraio por gente inteligente, né? Esconder o que se é de verdade é uma arte que ele domina como poucos, e que eu, sinceramente, tô precisando aprender.

Informação útil ou inútil, depende do ponto de vista, é que o Michael Hall, ator que fez o personagem título, teve câncer, mas tudo indica que o seu tratamento foi um sucesso. Além da atuação impecável do cara - que até nos momentos que tem que ficar sem expressão, ele consegue ser perfeito - ganhou minha admiração por mais esse feito: lutar e vencer.
Outro dia eu sonhei que encontrava com ele, com o Michael, não o Dexter, e fazia zilhões de perguntas comparando a realidade de um e de outro. O que me assustou no sonho, foi a quantidade de perguntas sobre "como fingir ser o que não é".
Será que, de alguma forma, eu tenho no meu subconsciente que eu preciso ser quem não sou?
Pior que, quando acordo, eu tento rever todos os pontos em que não gosto de mim, e, se me perguntassem o que eu gostaria de mudar, eu diria: nada.
Será que meu subconsciente tem uma intenção diferente do meu consciente?

Não tô afim de filosofar hoje. O post foi só pra dizer que se eu não tivesse visto 3 episódios e meio de Dexter ontem, certamente, eu estaria ainda mais cheia de sangue nos olhos nesse momento, e a reunião que durou 4 horas, teria durado 5 ou 6. Tô cheia de pergunta maquiavélica na cabeça. Auto ironia a toda prova.

Ah! Tô meio rebelde hoje, querendo fazer justiça com minhas próprias mãos. Preciso aprender com o Dex.

Calma. Quero aprender a não transparecer o que eu tô sentindo. Não quero matar ninguém... [por enquanto! hahaha]

Vou almoçar que, assim como ele, como por terapia.
h'[m]

quarta-feira, 3 de março de 2010

Encontros e Despedidas

Despedidas. Definitivamente, não gosto.
Chegamos aqui a cerca de 1939 dias. Desde o primeiro foi assim, juntas. Eu 1, ela 2. Não pudemos escolher mas, se pudéssemos, escolheríamos o mesmo lugar: Aqui. E, sem escolher, aqui caímos. Eu, a primeira, ela, a segunda. Por anos foi assim.

Fomos escolhidas por quem deveríamos ser. Caímos em áreas diferentes. Ela passou a ser antecessora a mim.
Aqui no blog ela fez história. Conversas ilusionistas sobre a formação da vida e do caráter. Da atitude machista, por ela, da feminista, por mim.
Pensamos diferente. Sim, pensamos. Mas sempre soubessemos retalhar o bom do ruim, o certo do errado. De certa forma, nos completávamos. Pessoal e profissionalmente. Ela me puxava as orelhas por não dar valor a faculdade. Eu lhe puxava as orelhar por não dar valor a si.
Nossa inteligência nos ligava. Era lógico que nos admirávamos pela lógica. Ela sempre foi inteligente do tipo nerd. Eu, do tipo largado. Nossa diferença tá aí: eu, descuidada, ela, sistemática.
Sistemática no exagero, confesso. Do tipo que praticava visivelmente a auto-punição. Enquanto eu era a draga, ela era, na minha cabeça, a anoréxica. Eu controlava sem parecer controlar. Instigava seu gosto pela comida, saudável ou não. Outback, Joe & Leo's, churrascaria e cafés da manhã.

Conhecemos a história uma da outra. As famílias se conheciam e tinham respeito e fascinação pela amizade.
Contei meu maior segredo. Na época era meu maior segredo. Ela entendeu, aceitou e respeitou, como deveria ser. Fazíamos piadas de nossas desgraças. Tudo o que reforço com a Chris sobre nosso salário, eu já havia discutido com ela alguma vez. Não é um salário justo. Não dá pra viver com esse salário.
Eu chorei algumas vezes, ela consolou. Ela chorou outras vezes, eu chorei junto. E assim foram esses 5 anos de convivência.

De um tempo pra cá, nossas rotinas mudaram. O sagrado horário de almoço dela, as 11h, virou meu sagrado horário de academia. E assim, começamos a nos perder. Não sei exatamente quando, mas lamento. Sinto saudade do tempo de conversas no lago e picolés depois do almoço.
Nossas companhia de almoço mudaram. Nos desentendemos algumas vezes depois, por causa do trabalho.
De sua vida pessoal pouco sei. Da minha, não sei o que sabe. Descobri anteontem que ela não tinha meus telefones novos. O dela, que nunca mudou, ainda sei de cór. Mas eu mudo de telefone como mudo de humor. E minha memória é excepcionalmente boa com números. A dela, com teoremas.

Hoje é seu almoço de despedida e meu estômago já está embrulhado. Ela vai comigo, quer conhecer o Lobo Mau. Tantos planos fizemos pensando nele. Tanto escolhemos e pesquisamos sobre os sonhos. Agora, o meu sonho é realidade e sei que ela se realiza da mesma forma: crescendo comigo. Meus olhos, com bolsões d'água, têm de secar em menos de 30 min. Ela cresceu e ficou maior que isso. Meu mundo ficou pequeno pra ela, e chegou a hora de ela sair para explorar. Eu, nada posso fazer a não ser lhe desejar boa sorte, demonstrar meu orgulho e admiração.

E, se a 5 anos atrás, Uma era Outra e Outra era uma. Já me sinto vazia sem minha outra metade. Minha metade amiga. Minha metade Natalia.
Obrigada, e boa sorte! =)
h'[m]

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Virtual Life

Eu passo mais da metade do meu dia olhando pra uma tela de computador. Considerando que eu "perco" cerca de seis horas por dia dormindo, totalizando 18 horas "úteis" por dia, dá pra considerar que vivo até 75% da minha vida virtualmente.
No trabalho, são cerca de 7 horas diárias, que mesclam entre prazer, vício e obrigações. Alt-&-Tab reina por aqui o dia todo.
A saída é ter sempre alguma coisa pra compensar outra. E foi por isso que criamos esse blog: para compensar a estafa mental de tantos processos, dando uma liberdade de expressão ao cérebro, tão massacrado por aqui.

No início, eu queria um blog pop. Queria que todo mundo me lesse e pensasse: "gente, ela é assim?", porque tenho a plena noção que as pessoas têm uma visão completamente errada da minha pessoa. Exceto as que me lêem.
Alguns belos meses se passaram, e eu percebi que blog me traz auto-conhecimento. Me analisando por aqui mensalmente, eu percebo o quanto eu sou instável.
Tendo noção disso, eu consigo me controlar, me entender e me aceitar.

Mas não é só de mim-comigo-mesma nem de mim-com-a-asterisco que sobreviveu este blog. O vício me fez fuçar outros blog, entrar em outras vidas. Outras vidas trouxeram outras visões e outras verdades. Fiz vários amigos por aqui, e rendeu até um cinema com um deles - bem especial por sinal - que virou amigo de carne-e-osso, destransformando a virtualidade.

Li no O Globo Online, que a internet deixará as pessoas mais inteligentes. Será?
Bom, não sei se mais inteligentes, porque inteligência é dentro pra fora, o que acho que não tem muito a ver com tecnologia. Acredito sim que as pessoas possam ficar mais cultas, mais On Time.

Outro ponto que eu discordo com algumas pessoas, é quando dizem que a internet deixaria a pessoa mais "encasulada". Veja o meu caso: Por uma lista na internet conheci dezenas de pessoas com o gosto musical parecido em São Paulo, Recife, Bahia, Minas, etc. E tenho uns 5 ou 6 deles muito presentes até hoje.*
Pela internet descobri que sinto atração por meninas e foi só por este meio que consegui chegar até elas. Eu praticamente me descobri e me aceitei por aqui.

As febres mudam: ICQ, mIRC, MSN, Orkut, Twitter, e agora, o meu xodó, o Formspring. Confesso que me tem sido bem útil para fins de interesse pessoal, mas agora tô caindo nas graças da "amizade inesperada". Pergunta vai, pergunta vem e eu tô completamente viciada em saber mais daquelas pessoas que me rodeiam. Amigos, amigos de amigos... É uma bola de neve absurdamente viciante e eu, que quase não sou curiosa, tô bem feliz por poder desenvolver esse lado "explorador". A única coisa que não tô gostando nisso tudo, é que tem gente confundindo as bolas e metendo os pés pelas mãos.
É verdade que eu me interessei por uma pessoa, mas eu tô longe de estar dando mole pra uma, muito menos pra duas! Eu tô com preguiça de falar dessa história de noooooovo, mas resumindo: eu sou legal, não estou dando mole.
Quando eu quero uma coisa, eu costumo falar, e não deixar subentendido. Entendido?

Ah! E espero que os detetives de plantão tenham gostado do post. Tá cheio de informação pessoal. Enjoy it!


["Escrevo num diário mentiroso
e a indução carnal traduz o certo em virtual.
As cortinas da imaginação fugaz,
estão fechadas para nós com seus mistérios - Nada mais"]
Playmobille - As Pontes

h'[m]

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Que rei sou eu

Ao contrário da O+*, eu não sou uma superheroína com identidade secreta.
Metade dos leitores daqui sabe da minha existência, já me viu e até já me tocou. Tenho 25 anos, de tamanho GG, beirando os 1,76m por 70 e alguns kilos, bem acima da média do brasileiro.
Não posso dizer que sou frangote, porque os kilos citados acima variam - geralmente pra um pouco a mais - dependendo da minha atividade física. Quais? Pergunta difícil. Como boa geminiana, intercalo altos e baixos, esportes e movimentos de todos os tipos. Já fui tenista, marombeira, futebolista, nadadora... Agora, fico só no futebol 2 vezes por semana e academia alguns minutos por dias - sem contar as 2 ultimas semanas, que tô afastada por uma maldita torção na musculatura próxima a cervical, dorsal, ou algo do tipo.

Enfim, todo todo lenga-lenga acima foi só pra dizer que sou um mulherão - no sentido denotativo da palavra - tecnicamente ativa e saudável, e que hoje de manhã, todo esse conteúdo ficou desmilinguido perante um inseto. Comofás?
Bem na hora do meu sagrado banho matinal, uma maldita barata de 3 metros me apareceu no banheiro. Olhei pra ela, ela me olhou. Bem no estilo Kafka. Recoloquei minha roupa, sai de fininho e comecei a chamar o Motta pai.
Eu só sabia falar pra minha avó: "Olha o meu tamanho pro dela, vó. E olha o que ela faz comigo!", e ela, que completou 81 anos ontem, só sabia fazer rir e mandar enxotar a bicha pra lá. Gente, eu mandei ela sair umas 15 vezes e ela não me ouviu. Denovo: Comofás?
Quinze minutos se passaram até meu pai me atender e falar: "Você deve estar de sacanagem, né?". O pior é que não, Motta, eu realmente estava com pavor daquele bicho.
Perdi meu reinado por uma barata. Logo eu, que me considerava muito mais macho que muito homem...

Depois de uns 27 minutos, praticamente contados no relógio, de toda aquela correria de avó e pai atrás do bicho no banheiro, ela saiu pela janela. Respirei, contei até 10 e fui encarar o banho.
Lógico que não sou burra, e mantive os olhos bem abertos e a boca e as pernas bem fechadas. Afinal, não seria nada legal a barata reaparecer e entrar em algum buraco indevido. Certo?

h'[m]

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O monstro que me habita

Depois de 4 ou 5 dias de sessão Dexter, terminei a primeira temporada. Nos primeiros capítulos me peguei assustada, com medo de mim mesma. Por que teria eu tanta semelhança com um psicopata, um serial killer?
Ao desenrolar dos episódios, fui identificando pequenos detalhes na personalidade que mostram que a semelhança é tão natural que é sutil. O que pode parecer um tanto cruel pra alguns, pra ele, nada mais é que a verdade. A sua verdade.
Tem tanta coisa sobre mim que eu escondo, como algumas mentiras que contei. Algumas que continuo contando. E nesse jogo de indas e vindas, me vejo cada dia mais cercado de gente. De gente que não me conhece.
Uma das poucas que me conhece a fio, está de férias de mim. Imagino que a essa hora ela esteja lendo algum livro a beira da piscina, com a caçula ao lado. E essa falta de terapia me trouxe uma reviravolta na cabeça. Quero mudar tudo.

Quero não precisar fingir ser boa anfitriã. Quero poder falar que não quero ir a farme sem medo de demonstrar a sociopata que sou. Tenho aversão a multidão, a essa diversão fake. A pessoas mal educadas.
Na verdade, tenho medo da minha reação com pessoas mal educadas e mal agradecidas. Eu tenho um lado amargo que quase ninguém vê e, nessas situações, ele fica na epiderme. Qualquer descuido pode ocasionar em um grande estrago.
Eu não quero pessoas por perto, hoje. Apesar de não parecer - e até de eu falar o contrário, de vez em quando - eu não tenho problemas em ficar sozinha. Muito pelo contrário: as vezes é preciso, como agora.

Mas fique tranquilo, senhor leitor. Apesar de todo esse desabafo, não se assuste. Eu não costumo fazer mal a ninguém, exceto a mim mesma.

A Luta

Eu convivo com meus medos e quase posso conviver bem com eles. O único medo que não consigo lidar é com aquele cheiro de 1,70m e ombros largos.
Mas como estou repaginando a casa e a vida, decidi que a partir de hoje, vou me limitar a querer o que eu posso querer. Aliás, não posso limitar o que eu posso querer, mas posso limitar o que eu posso buscar, o que quero correr atrás.
"Cheirar quem me cheira" é assim que vai ser daqui pra frente.
E será que já dá pra por em prática em pleno carnaval?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Constrangedor

A contínua veio trazer os potes do periódico hoje. Recebi o da coleta da urina, e algum ser inomeável perguntou: "não chegou o de fezes?".
Pra que perguntou?
"Gente, que grosseria!"
É tudo que eu pensei quando, cinco minutos depois, a contínua me retorna com portes tipo 500ml de sorvete sem nome. Risada geral. Bochechas avermelhadas e risadas incontroláveis.
Quando vi aquilo, além dos olhos mega-arregalados, devo ter esboçado alguma face rubra e febril super exagerada.

Tá que é uma coisa normal, que é comum do ser humano, que é uma necessidade fisiológica. Mas eu tenho esse bloqueio, ok?
Eu já não sabia onde enfiar minha cara, quando a Suellen comentou que a guia dela não solicitava tal exame. Como estamos relativamente na mesma faixa etária, tudo que me correu a cabeça era catar a guia e procurar a lista de exames laboratoriais. BINGO!
Salva de palmas para Suellen que me deu esse alívio.

Depois disso, um pouco mais alíviada, fui dar aquele apoio moral aos colegas, explicando as orientações - sim, porque junto com o 500ml, a gente recebeu um super guia de como recolher o bendito material. Engraçado era eu explicando isso.
Sim, porque eu não tenho problema com o situação dos outros, mas tenho bloqueio com a minha situação em si. Dá pra entender? Lógico que não!
Campanha #terapiaparafernanda mode on!

Enfim, no mais, ficaram os comentários de "não acredito que a gente tá falando sobre isso com você" e o melhor de todos: "o assunto hoje aqui é, literalmente, merda!".
Sem mais!

h'[m]

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Intermináveis

23 versos

Quero entender seus medos
medos que te afastam, que nos separam
ajudar a entendê-los, enfrentá-los
poder te ter mais perto, mais solta

Quero acompanhar cada jornada
dividir cada alegria, abrandar toda sensação ruim
Em cada novo ciclo, comemorar
um sucesso, uma festa, qualquer data

Quero me perder nos seus traços
poder desenhar sorrisos, completar abraços

Mas se o silêncio for inevitável
que a companhia seja confortável
favorável, indispensável
e a vida que segue, de alguma forma, engrandece
aprender, dividir. Aprendendo a dividir.
Do meu jeito, e do seu jeito.

Sei que não sei o que posso ou deveria fazer
que atropelo as etapas, sem contas.
Mas minha falta de norte, um corte,
se tem a tantos nãos e a visita do talvez
a falta de costume com a vida casual.
Você nos encheu de reticências
enquanto eu continuo esperando um ponto final.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Um tanto quanto pragmática

Meu sonho é aprender a falar coisas bonitas. Não de prosa, verso e rima, que nisso sou boa. Mas sim palavras bonitas, tipo sinapse, blasfémia, autópsia.
As vezes eu nem entendo o que uma frase quer dizer direito porque nao conheco a acepção da palavra, mas, dependendo da complexidade dela, fico atônita com sua sonoridade.
As palavras, quando bem empregadas, dão um outro ar ao texto. E eu, que jerica sou, sequer tenho essa malícia de ficar pressionando "control + botão direito" e, assim, ficar selecionando sinônimos mais vistosos.

Enquanto as palavras difíceis não perpetuem em minha humilde cabeça de banana, continuo conversando com a Chris e perguntando: "e que que significa isso?"

Nova Campanha

Depois que a blogueira amiga me convenceu de que o que eu preciso é sexo, eu não consigo parar de pensar nisso.
Eu já olho pras pessoas ao meu redor imaginando quem seria um potencial ajuizador. Ajuizador sim. Já repararam que quando alguém tá de mal humor ou tende a uma maluquice crônica, a gente sempre exclama: "Isso é falta de sexo!"?
Sinceramente, não sei como meu bom humor não resolveu sair pra passeio, porque a coisa tá crítica. Tensa.

A fim de resolver isso pra começar o ano com o pé direito - na verdade, o pé é o que menos importa - resolvi lançar uma campanha: "Sexo ainda em 2009!".
Quem precisa de sexo, deve se inscrever por aqui para podermos conversar sobre medos, mitos, bloqueios...
Quem não precisa, se inscreva por aqui também e faça sua boa ação do ano. Preciso falar como? Ok. Obrigada.

(k)(t)
h'[m]

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Closed

[pra bom entendedor...]


Me fecho assim. Não pra vida.
Me fecho, assim, pro sofrimento.
Pra qualquer passo descompassado.

Me fecho assim. Por prazo indeterminado.
Não permanente. Consciente.
Me abro pros olhares, pras palavras.
Me fecho para análises, para discursos.

Mantendo acesso reservado aos pensamentos.
Confidencial, às vontades.
Secreto, aos sonhos.

Me guardo em mim.
Onde o acesso é restrito a você.

/f'[m]

No pressure

Quem diria
Debaixo desse edredon com as pernas entrelaçadas
Meus olhos encontrados nos seus
Seu perfume é música para meus sentidos.
Isso não é compromisso. É vontade.
Vontade louca de me perder nos seus beijos
Nas suas risadas e até nas piadas que não acho graça.
Estou viciada, em fase de abstinência.
Não. Não me diga pra não esperar.
Esperar não é cobrança.
Esperar é colheita. Fruto. Lucro.
Em você eu planto minha paz
Meus sorrisos mais sinceros.
E em você eu planto uma nova vida
Um novo jeito de se deixar levar.
Pra se deixar viver.


Estou entregue, aceitando o que tiver que vir.
Porque o que vier, é lucro.

/f'[m]

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O horóscopo

Eu sempre leio o Horóscopo do dia. Não sei porque, mas sempre leio.
O meu hoje tá razoável: autoconfiante no trabalho e favorável ao amor. To com um pouco de preguiça e não me vejo tão disposta pra nenhum dos dois. Mas o tempo tá virando. Meu humor pode virar também.

Eu não consigo parar de ouvir Maria Gadu. Eu até poderia me salvar ouvindo o CD da Pitty, mas lógico, esqueci na casa da Pollets. Oh, Céus!

Achei que ia acordar com dor hoje. Acordei foi com preguiça. Dormi mais 14 minutos. Sempre quebrado mesmo. 14. 6:19 de pé e 7:20 no Fundão.
Reajustando o roteiro, a rotina. Devo nadar as 11 e malhar as 16. Buscando disposição pro FPP2009.

Seis solteiras em Paraty. Metade fechamento. A outra metade ainda não identifiquei. Frase da viagem: "eu não valho nada, mas você vai gostar de mim..."
Quem lê até pensa...
Vâmo que vâmo!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Voltando a alguma rotina

O porre de praia nos últimos dias de férias foi tanto que já tô ressacada. Com ressaca e abstinência. Não resisti. Me afundei no vício. Fui nadar. Em 20 minutos. Era o que eu tinha de folga até o horário do almoço. Continue a nadar, continue a nadar. Continue a Nadar, Nadar... nadar...
Ai. Se era pra ser peixe, virei mais uma ave. Minha asa dói. Meu abdómen tava doendo, mas passou já. Total sem fôlego que eu tô. Total sem condicionamento.

Por que eu insito em achar que sou atleta? Tá, eu assumo: eu gosto de ser atleta. Mas isso dói.
Cheguei na academia. Pela primeira vez, cumprindo minha promessa de retorno de férias. Coloquei o topzinho, a bermudinha, a blusinha e o ... ué... cadê o tênis?
Ahhh não! Não me diz que eu esqueci o tenis. Shit. Vou ter que pedalar. Burra 3 vezes.

Pedalando em velocidade 4 uhuuul. Genial. Comecei hoje e tá na velocidade 4. ah hááá. uh huuuL. Qual é a máxima? Ahn.. Ben.. viticico. Ahn? nha... 25! hahaha
Em 5 minutos fazendo isso, eu quase me acostumo. Mas eu queria era correr. Fiquei frustrada. Em pouco tempo se aproxima um professor. O cara era novo. Ou eu que já tava nova na academia. Sei lá, fazia uns 3 meses que não dava as caras por lá. Enfim, o cara simpático. Alegre (ui). Perguntou se eu não gostaria de fazer aula de Jump. Bom... eu lembro que - na época que eu era sarada - tentei fazer essa aula e quase infartei. 215 BPM. Pensei. Aqui é chato. Lá é chato. Ele reforçou, dizendo que lá perde mais. É jogo baixo. Enchi minha garrafinha amiga e fui.

Ué, cadê a aula? Duas pessoas na sala? Uma professora e uma aluna. Ahn, menos mal. Peraí. Vai todo mundo da academia ficar vendo pela parede de vidro mesmo. É sério? Nçao, brincou. Ahn. É sério... ahn. tudo bem. Sobrevivo.

Sem comentários. Sai de lá vendo tudo rodar. Pra melhorar, a Erica ainda me colocou pra fazer 3 séries de abdominal.
Gente, calma! To voltando hoje.

To aqui toda torta - e troncha - esperando começar a aula, porque meu liiiiindo professor de Cálculo II me falta numa segunda feira e não avisa. Infeliz. Podia ter ido no Futebol.


Esperando a primeira dama pra comer algo. Pensando na vida e nos últimos dias. To aqui feliz. Feliz por mim. Feliz por meus amigos.

E pra amanhã. Ai... mais piscininha e muay thai.
Que a força esteja comigo.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Claro Conselhos

Segunda, combinei de sair terça (ontem/hoje?) com Primeira Dama. Saímos, foi maravilhoso. Pena que com ela é sempre assim: oi = ótimo, tchau = uma merda. Essa inconstância que é o problema. Confesso: vai ser bem difícil achar alguém igual em determinados quesitos. Mas a ausência... essa realmente abala todas as outras estruturas. Não dá mais. O vazio já corroeu metade do meu peito (a dramática).

Mas aí tem o outro esquema do ser indeciso. Ou seria decidido demais? Eu continuo achando que tem um gato dentro dessa bota, algum misterio a ser desvendado, sei lá. É, eu sou uma comédia, pode falar!
Mas também devo lembrar que desse mato não tem saído cachorro, e aí volto ao mesmo problema anterior: há vagas!

Total sem jeito com as mulheres.
Tô me sentindo que nem o meninindo do comercial da claro. Pra quem não lembra, segue:

Ouvi hoje um "mantenha seus pés no chão" que me fez pensar. E então percebi o que tá faltando.
Tá faltando aquela menina independente. Inteligente. A menina criança e adulta, da qual mamãe sempre se orgulhou. Tá faltando é vergonha na cara, acordar cedo e passar 2 horas no pump do NA ou NS.
Tá faltando curtir o dia e rir mais de mim mesma. Escrever mais, tirar mais fotos, dançar mais, beijar mais. Que nem as frases do sachet de açucar União. Tá faltando é união de mim comigo mesma.
Torcendo pra abrir um sol escaldante. Ir a praia. Tomar água de coco, dar uma corridinha, um mergulho. Ler um bom livro. Companhia nunca foi problema pra mim, não tô entendendo o porquê tô deixando me abater agora.

Segundo o Climatempo, amanhã dá sol. Ainda bem que eu desisti da metereologia, e tô na área de exatas. Segundo minhas estatísticas, é possível mesmo que role uma praia amanhã. Todos convidados! ;]
Vâmo ser se um porre de sol, Geral II + Probab I resolve meu problema.

sábado, 8 de agosto de 2009

O novo. O Contraditório.

Faz uns dias que eu senti na pele uma famosa frase de losers: Os bonzinhos só se fodem!

Um dia você está vivendo sua vida normal, na rotina normal: trabalha, vai a academia, futebol de vez em quando, toma uma cerveja aqui, outra ali...
Um belo dia a rotina vai arredondando, o futebol acaba não ficando tão esporado assim, o chopp acaba se tornando tão agradável que se estende de 2 para 4 dias na semana...
Pronto: você continua na rotina, mas uma nova rotina. Os rostos mudaram um pouco, você passa a se tornar mais intimo de amigos novos, os amigos intimos passam a ter boas novas nas quais você não participou.
A essa altura, não dá pra se dizer quais mudanças foram boas, afinal, tudo que é novo, não é bom ou ruim, é apenas novo.

Vamos a rotina do novo: O novo é novo, é interessante e agradável. E então o que era novo, acaba deixando de ser novo e passa a ser, apenas, interessante, ou agradável (ou não!).
As novas escolhas vão se fazendo, as novas panelas vão se formando e você, sem perceber, acaba se tornando novo...
Eu, que sempre tive um prazer oficial em agradar os outro, em fazer amigos, continuo com minha velha mania de me empolgar demais.
Os novos amigos me parecem SUPER amigos, e minha sensação agradável em um ambiente, quase me faz pensar que o ambiente é agradável.
O novo vira mania. O ocasional vira vício.

Quando você percebe, as pessoas que surgiram do novo, se fazem presente e vocês tem tanto em comum, que não dá pra acreditar que elas só estejam na sua vida agora. O que fazer? Aproveitar.
A rotina muda: Um cinema, um novo dia ou lugar de chopp. Um almoço, um jantar. Uma partida de futebol pela TV. A troca, ou intercambio, divisão... o compartilhamento de amigos. E aí, pronto: Seu novo amigo vira o mais novo membro da sua galera.

Um novo nome pra aparecer na mesa do bar, no almoço de família, na história, nas viagens. Mais um nome na agenda de telefone - já que meu pai faz questão disso.

E daí que um determinado nome sobressai em relação aos demais. O vício agora é aquele nome. É repetitivo, é desgastante. Mas é bom... é gostoso. Bastante agradável.
A convivência, a divisão... a amizade. Verdadeira.

O apego vira afeto. afeto: inclinação, simpatia, amizade, amor...
O afeto traz a lembrança. O afeto faz a falta.
E da falta, surge a vontade de ver, rever. A falta faz a dúvida.

O afeto traz a vontade e a dúvida. A dúvida, reforça o afeto. E gira, e gira, e cresce. O afeto, e a dúvida.
O afeto toma posse. A dúvida te vence pelo cansaço.

Sem saber o que fazer agora. Sem saber se tem o que se fazer agora. Só me resta viver o novo, a rotina, e o que mais vier pela frente.
Um não nunca será resposta definitiva.