terça-feira, 13 de outubro de 2009

Closed

[pra bom entendedor...]


Me fecho assim. Não pra vida.
Me fecho, assim, pro sofrimento.
Pra qualquer passo descompassado.

Me fecho assim. Por prazo indeterminado.
Não permanente. Consciente.
Me abro pros olhares, pras palavras.
Me fecho para análises, para discursos.

Mantendo acesso reservado aos pensamentos.
Confidencial, às vontades.
Secreto, aos sonhos.

Me guardo em mim.
Onde o acesso é restrito a você.

/f'[m]

No pressure

Quem diria
Debaixo desse edredon com as pernas entrelaçadas
Meus olhos encontrados nos seus
Seu perfume é música para meus sentidos.
Isso não é compromisso. É vontade.
Vontade louca de me perder nos seus beijos
Nas suas risadas e até nas piadas que não acho graça.
Estou viciada, em fase de abstinência.
Não. Não me diga pra não esperar.
Esperar não é cobrança.
Esperar é colheita. Fruto. Lucro.
Em você eu planto minha paz
Meus sorrisos mais sinceros.
E em você eu planto uma nova vida
Um novo jeito de se deixar levar.
Pra se deixar viver.


Estou entregue, aceitando o que tiver que vir.
Porque o que vier, é lucro.

/f'[m]