quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Virtual Life

Eu passo mais da metade do meu dia olhando pra uma tela de computador. Considerando que eu "perco" cerca de seis horas por dia dormindo, totalizando 18 horas "úteis" por dia, dá pra considerar que vivo até 75% da minha vida virtualmente.
No trabalho, são cerca de 7 horas diárias, que mesclam entre prazer, vício e obrigações. Alt-&-Tab reina por aqui o dia todo.
A saída é ter sempre alguma coisa pra compensar outra. E foi por isso que criamos esse blog: para compensar a estafa mental de tantos processos, dando uma liberdade de expressão ao cérebro, tão massacrado por aqui.

No início, eu queria um blog pop. Queria que todo mundo me lesse e pensasse: "gente, ela é assim?", porque tenho a plena noção que as pessoas têm uma visão completamente errada da minha pessoa. Exceto as que me lêem.
Alguns belos meses se passaram, e eu percebi que blog me traz auto-conhecimento. Me analisando por aqui mensalmente, eu percebo o quanto eu sou instável.
Tendo noção disso, eu consigo me controlar, me entender e me aceitar.

Mas não é só de mim-comigo-mesma nem de mim-com-a-asterisco que sobreviveu este blog. O vício me fez fuçar outros blog, entrar em outras vidas. Outras vidas trouxeram outras visões e outras verdades. Fiz vários amigos por aqui, e rendeu até um cinema com um deles - bem especial por sinal - que virou amigo de carne-e-osso, destransformando a virtualidade.

Li no O Globo Online, que a internet deixará as pessoas mais inteligentes. Será?
Bom, não sei se mais inteligentes, porque inteligência é dentro pra fora, o que acho que não tem muito a ver com tecnologia. Acredito sim que as pessoas possam ficar mais cultas, mais On Time.

Outro ponto que eu discordo com algumas pessoas, é quando dizem que a internet deixaria a pessoa mais "encasulada". Veja o meu caso: Por uma lista na internet conheci dezenas de pessoas com o gosto musical parecido em São Paulo, Recife, Bahia, Minas, etc. E tenho uns 5 ou 6 deles muito presentes até hoje.*
Pela internet descobri que sinto atração por meninas e foi só por este meio que consegui chegar até elas. Eu praticamente me descobri e me aceitei por aqui.

As febres mudam: ICQ, mIRC, MSN, Orkut, Twitter, e agora, o meu xodó, o Formspring. Confesso que me tem sido bem útil para fins de interesse pessoal, mas agora tô caindo nas graças da "amizade inesperada". Pergunta vai, pergunta vem e eu tô completamente viciada em saber mais daquelas pessoas que me rodeiam. Amigos, amigos de amigos... É uma bola de neve absurdamente viciante e eu, que quase não sou curiosa, tô bem feliz por poder desenvolver esse lado "explorador". A única coisa que não tô gostando nisso tudo, é que tem gente confundindo as bolas e metendo os pés pelas mãos.
É verdade que eu me interessei por uma pessoa, mas eu tô longe de estar dando mole pra uma, muito menos pra duas! Eu tô com preguiça de falar dessa história de noooooovo, mas resumindo: eu sou legal, não estou dando mole.
Quando eu quero uma coisa, eu costumo falar, e não deixar subentendido. Entendido?

Ah! E espero que os detetives de plantão tenham gostado do post. Tá cheio de informação pessoal. Enjoy it!


["Escrevo num diário mentiroso
e a indução carnal traduz o certo em virtual.
As cortinas da imaginação fugaz,
estão fechadas para nós com seus mistérios - Nada mais"]
Playmobille - As Pontes

h'[m]

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Que rei sou eu

Ao contrário da O+*, eu não sou uma superheroína com identidade secreta.
Metade dos leitores daqui sabe da minha existência, já me viu e até já me tocou. Tenho 25 anos, de tamanho GG, beirando os 1,76m por 70 e alguns kilos, bem acima da média do brasileiro.
Não posso dizer que sou frangote, porque os kilos citados acima variam - geralmente pra um pouco a mais - dependendo da minha atividade física. Quais? Pergunta difícil. Como boa geminiana, intercalo altos e baixos, esportes e movimentos de todos os tipos. Já fui tenista, marombeira, futebolista, nadadora... Agora, fico só no futebol 2 vezes por semana e academia alguns minutos por dias - sem contar as 2 ultimas semanas, que tô afastada por uma maldita torção na musculatura próxima a cervical, dorsal, ou algo do tipo.

Enfim, todo todo lenga-lenga acima foi só pra dizer que sou um mulherão - no sentido denotativo da palavra - tecnicamente ativa e saudável, e que hoje de manhã, todo esse conteúdo ficou desmilinguido perante um inseto. Comofás?
Bem na hora do meu sagrado banho matinal, uma maldita barata de 3 metros me apareceu no banheiro. Olhei pra ela, ela me olhou. Bem no estilo Kafka. Recoloquei minha roupa, sai de fininho e comecei a chamar o Motta pai.
Eu só sabia falar pra minha avó: "Olha o meu tamanho pro dela, vó. E olha o que ela faz comigo!", e ela, que completou 81 anos ontem, só sabia fazer rir e mandar enxotar a bicha pra lá. Gente, eu mandei ela sair umas 15 vezes e ela não me ouviu. Denovo: Comofás?
Quinze minutos se passaram até meu pai me atender e falar: "Você deve estar de sacanagem, né?". O pior é que não, Motta, eu realmente estava com pavor daquele bicho.
Perdi meu reinado por uma barata. Logo eu, que me considerava muito mais macho que muito homem...

Depois de uns 27 minutos, praticamente contados no relógio, de toda aquela correria de avó e pai atrás do bicho no banheiro, ela saiu pela janela. Respirei, contei até 10 e fui encarar o banho.
Lógico que não sou burra, e mantive os olhos bem abertos e a boca e as pernas bem fechadas. Afinal, não seria nada legal a barata reaparecer e entrar em algum buraco indevido. Certo?

h'[m]

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O monstro que me habita

Depois de 4 ou 5 dias de sessão Dexter, terminei a primeira temporada. Nos primeiros capítulos me peguei assustada, com medo de mim mesma. Por que teria eu tanta semelhança com um psicopata, um serial killer?
Ao desenrolar dos episódios, fui identificando pequenos detalhes na personalidade que mostram que a semelhança é tão natural que é sutil. O que pode parecer um tanto cruel pra alguns, pra ele, nada mais é que a verdade. A sua verdade.
Tem tanta coisa sobre mim que eu escondo, como algumas mentiras que contei. Algumas que continuo contando. E nesse jogo de indas e vindas, me vejo cada dia mais cercado de gente. De gente que não me conhece.
Uma das poucas que me conhece a fio, está de férias de mim. Imagino que a essa hora ela esteja lendo algum livro a beira da piscina, com a caçula ao lado. E essa falta de terapia me trouxe uma reviravolta na cabeça. Quero mudar tudo.

Quero não precisar fingir ser boa anfitriã. Quero poder falar que não quero ir a farme sem medo de demonstrar a sociopata que sou. Tenho aversão a multidão, a essa diversão fake. A pessoas mal educadas.
Na verdade, tenho medo da minha reação com pessoas mal educadas e mal agradecidas. Eu tenho um lado amargo que quase ninguém vê e, nessas situações, ele fica na epiderme. Qualquer descuido pode ocasionar em um grande estrago.
Eu não quero pessoas por perto, hoje. Apesar de não parecer - e até de eu falar o contrário, de vez em quando - eu não tenho problemas em ficar sozinha. Muito pelo contrário: as vezes é preciso, como agora.

Mas fique tranquilo, senhor leitor. Apesar de todo esse desabafo, não se assuste. Eu não costumo fazer mal a ninguém, exceto a mim mesma.

A Luta

Eu convivo com meus medos e quase posso conviver bem com eles. O único medo que não consigo lidar é com aquele cheiro de 1,70m e ombros largos.
Mas como estou repaginando a casa e a vida, decidi que a partir de hoje, vou me limitar a querer o que eu posso querer. Aliás, não posso limitar o que eu posso querer, mas posso limitar o que eu posso buscar, o que quero correr atrás.
"Cheirar quem me cheira" é assim que vai ser daqui pra frente.
E será que já dá pra por em prática em pleno carnaval?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Constrangedor

A contínua veio trazer os potes do periódico hoje. Recebi o da coleta da urina, e algum ser inomeável perguntou: "não chegou o de fezes?".
Pra que perguntou?
"Gente, que grosseria!"
É tudo que eu pensei quando, cinco minutos depois, a contínua me retorna com portes tipo 500ml de sorvete sem nome. Risada geral. Bochechas avermelhadas e risadas incontroláveis.
Quando vi aquilo, além dos olhos mega-arregalados, devo ter esboçado alguma face rubra e febril super exagerada.

Tá que é uma coisa normal, que é comum do ser humano, que é uma necessidade fisiológica. Mas eu tenho esse bloqueio, ok?
Eu já não sabia onde enfiar minha cara, quando a Suellen comentou que a guia dela não solicitava tal exame. Como estamos relativamente na mesma faixa etária, tudo que me correu a cabeça era catar a guia e procurar a lista de exames laboratoriais. BINGO!
Salva de palmas para Suellen que me deu esse alívio.

Depois disso, um pouco mais alíviada, fui dar aquele apoio moral aos colegas, explicando as orientações - sim, porque junto com o 500ml, a gente recebeu um super guia de como recolher o bendito material. Engraçado era eu explicando isso.
Sim, porque eu não tenho problema com o situação dos outros, mas tenho bloqueio com a minha situação em si. Dá pra entender? Lógico que não!
Campanha #terapiaparafernanda mode on!

Enfim, no mais, ficaram os comentários de "não acredito que a gente tá falando sobre isso com você" e o melhor de todos: "o assunto hoje aqui é, literalmente, merda!".
Sem mais!

h'[m]

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Intermináveis

23 versos

Quero entender seus medos
medos que te afastam, que nos separam
ajudar a entendê-los, enfrentá-los
poder te ter mais perto, mais solta

Quero acompanhar cada jornada
dividir cada alegria, abrandar toda sensação ruim
Em cada novo ciclo, comemorar
um sucesso, uma festa, qualquer data

Quero me perder nos seus traços
poder desenhar sorrisos, completar abraços

Mas se o silêncio for inevitável
que a companhia seja confortável
favorável, indispensável
e a vida que segue, de alguma forma, engrandece
aprender, dividir. Aprendendo a dividir.
Do meu jeito, e do seu jeito.

Sei que não sei o que posso ou deveria fazer
que atropelo as etapas, sem contas.
Mas minha falta de norte, um corte,
se tem a tantos nãos e a visita do talvez
a falta de costume com a vida casual.
Você nos encheu de reticências
enquanto eu continuo esperando um ponto final.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Um tanto quanto pragmática

Meu sonho é aprender a falar coisas bonitas. Não de prosa, verso e rima, que nisso sou boa. Mas sim palavras bonitas, tipo sinapse, blasfémia, autópsia.
As vezes eu nem entendo o que uma frase quer dizer direito porque nao conheco a acepção da palavra, mas, dependendo da complexidade dela, fico atônita com sua sonoridade.
As palavras, quando bem empregadas, dão um outro ar ao texto. E eu, que jerica sou, sequer tenho essa malícia de ficar pressionando "control + botão direito" e, assim, ficar selecionando sinônimos mais vistosos.

Enquanto as palavras difíceis não perpetuem em minha humilde cabeça de banana, continuo conversando com a Chris e perguntando: "e que que significa isso?"

Nova Campanha

Depois que a blogueira amiga me convenceu de que o que eu preciso é sexo, eu não consigo parar de pensar nisso.
Eu já olho pras pessoas ao meu redor imaginando quem seria um potencial ajuizador. Ajuizador sim. Já repararam que quando alguém tá de mal humor ou tende a uma maluquice crônica, a gente sempre exclama: "Isso é falta de sexo!"?
Sinceramente, não sei como meu bom humor não resolveu sair pra passeio, porque a coisa tá crítica. Tensa.

A fim de resolver isso pra começar o ano com o pé direito - na verdade, o pé é o que menos importa - resolvi lançar uma campanha: "Sexo ainda em 2009!".
Quem precisa de sexo, deve se inscrever por aqui para podermos conversar sobre medos, mitos, bloqueios...
Quem não precisa, se inscreva por aqui também e faça sua boa ação do ano. Preciso falar como? Ok. Obrigada.

(k)(t)
h'[m]

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Closed

[pra bom entendedor...]


Me fecho assim. Não pra vida.
Me fecho, assim, pro sofrimento.
Pra qualquer passo descompassado.

Me fecho assim. Por prazo indeterminado.
Não permanente. Consciente.
Me abro pros olhares, pras palavras.
Me fecho para análises, para discursos.

Mantendo acesso reservado aos pensamentos.
Confidencial, às vontades.
Secreto, aos sonhos.

Me guardo em mim.
Onde o acesso é restrito a você.

/f'[m]

No pressure

Quem diria
Debaixo desse edredon com as pernas entrelaçadas
Meus olhos encontrados nos seus
Seu perfume é música para meus sentidos.
Isso não é compromisso. É vontade.
Vontade louca de me perder nos seus beijos
Nas suas risadas e até nas piadas que não acho graça.
Estou viciada, em fase de abstinência.
Não. Não me diga pra não esperar.
Esperar não é cobrança.
Esperar é colheita. Fruto. Lucro.
Em você eu planto minha paz
Meus sorrisos mais sinceros.
E em você eu planto uma nova vida
Um novo jeito de se deixar levar.
Pra se deixar viver.


Estou entregue, aceitando o que tiver que vir.
Porque o que vier, é lucro.

/f'[m]

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O horóscopo

Eu sempre leio o Horóscopo do dia. Não sei porque, mas sempre leio.
O meu hoje tá razoável: autoconfiante no trabalho e favorável ao amor. To com um pouco de preguiça e não me vejo tão disposta pra nenhum dos dois. Mas o tempo tá virando. Meu humor pode virar também.

Eu não consigo parar de ouvir Maria Gadu. Eu até poderia me salvar ouvindo o CD da Pitty, mas lógico, esqueci na casa da Pollets. Oh, Céus!

Achei que ia acordar com dor hoje. Acordei foi com preguiça. Dormi mais 14 minutos. Sempre quebrado mesmo. 14. 6:19 de pé e 7:20 no Fundão.
Reajustando o roteiro, a rotina. Devo nadar as 11 e malhar as 16. Buscando disposição pro FPP2009.

Seis solteiras em Paraty. Metade fechamento. A outra metade ainda não identifiquei. Frase da viagem: "eu não valho nada, mas você vai gostar de mim..."
Quem lê até pensa...
Vâmo que vâmo!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Voltando a alguma rotina

O porre de praia nos últimos dias de férias foi tanto que já tô ressacada. Com ressaca e abstinência. Não resisti. Me afundei no vício. Fui nadar. Em 20 minutos. Era o que eu tinha de folga até o horário do almoço. Continue a nadar, continue a nadar. Continue a Nadar, Nadar... nadar...
Ai. Se era pra ser peixe, virei mais uma ave. Minha asa dói. Meu abdómen tava doendo, mas passou já. Total sem fôlego que eu tô. Total sem condicionamento.

Por que eu insito em achar que sou atleta? Tá, eu assumo: eu gosto de ser atleta. Mas isso dói.
Cheguei na academia. Pela primeira vez, cumprindo minha promessa de retorno de férias. Coloquei o topzinho, a bermudinha, a blusinha e o ... ué... cadê o tênis?
Ahhh não! Não me diz que eu esqueci o tenis. Shit. Vou ter que pedalar. Burra 3 vezes.

Pedalando em velocidade 4 uhuuul. Genial. Comecei hoje e tá na velocidade 4. ah hááá. uh huuuL. Qual é a máxima? Ahn.. Ben.. viticico. Ahn? nha... 25! hahaha
Em 5 minutos fazendo isso, eu quase me acostumo. Mas eu queria era correr. Fiquei frustrada. Em pouco tempo se aproxima um professor. O cara era novo. Ou eu que já tava nova na academia. Sei lá, fazia uns 3 meses que não dava as caras por lá. Enfim, o cara simpático. Alegre (ui). Perguntou se eu não gostaria de fazer aula de Jump. Bom... eu lembro que - na época que eu era sarada - tentei fazer essa aula e quase infartei. 215 BPM. Pensei. Aqui é chato. Lá é chato. Ele reforçou, dizendo que lá perde mais. É jogo baixo. Enchi minha garrafinha amiga e fui.

Ué, cadê a aula? Duas pessoas na sala? Uma professora e uma aluna. Ahn, menos mal. Peraí. Vai todo mundo da academia ficar vendo pela parede de vidro mesmo. É sério? Nçao, brincou. Ahn. É sério... ahn. tudo bem. Sobrevivo.

Sem comentários. Sai de lá vendo tudo rodar. Pra melhorar, a Erica ainda me colocou pra fazer 3 séries de abdominal.
Gente, calma! To voltando hoje.

To aqui toda torta - e troncha - esperando começar a aula, porque meu liiiiindo professor de Cálculo II me falta numa segunda feira e não avisa. Infeliz. Podia ter ido no Futebol.


Esperando a primeira dama pra comer algo. Pensando na vida e nos últimos dias. To aqui feliz. Feliz por mim. Feliz por meus amigos.

E pra amanhã. Ai... mais piscininha e muay thai.
Que a força esteja comigo.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Claro Conselhos

Segunda, combinei de sair terça (ontem/hoje?) com Primeira Dama. Saímos, foi maravilhoso. Pena que com ela é sempre assim: oi = ótimo, tchau = uma merda. Essa inconstância que é o problema. Confesso: vai ser bem difícil achar alguém igual em determinados quesitos. Mas a ausência... essa realmente abala todas as outras estruturas. Não dá mais. O vazio já corroeu metade do meu peito (a dramática).

Mas aí tem o outro esquema do ser indeciso. Ou seria decidido demais? Eu continuo achando que tem um gato dentro dessa bota, algum misterio a ser desvendado, sei lá. É, eu sou uma comédia, pode falar!
Mas também devo lembrar que desse mato não tem saído cachorro, e aí volto ao mesmo problema anterior: há vagas!

Total sem jeito com as mulheres.
Tô me sentindo que nem o meninindo do comercial da claro. Pra quem não lembra, segue:

Ouvi hoje um "mantenha seus pés no chão" que me fez pensar. E então percebi o que tá faltando.
Tá faltando aquela menina independente. Inteligente. A menina criança e adulta, da qual mamãe sempre se orgulhou. Tá faltando é vergonha na cara, acordar cedo e passar 2 horas no pump do NA ou NS.
Tá faltando curtir o dia e rir mais de mim mesma. Escrever mais, tirar mais fotos, dançar mais, beijar mais. Que nem as frases do sachet de açucar União. Tá faltando é união de mim comigo mesma.
Torcendo pra abrir um sol escaldante. Ir a praia. Tomar água de coco, dar uma corridinha, um mergulho. Ler um bom livro. Companhia nunca foi problema pra mim, não tô entendendo o porquê tô deixando me abater agora.

Segundo o Climatempo, amanhã dá sol. Ainda bem que eu desisti da metereologia, e tô na área de exatas. Segundo minhas estatísticas, é possível mesmo que role uma praia amanhã. Todos convidados! ;]
Vâmo ser se um porre de sol, Geral II + Probab I resolve meu problema.

sábado, 8 de agosto de 2009

O novo. O Contraditório.

Faz uns dias que eu senti na pele uma famosa frase de losers: Os bonzinhos só se fodem!

Um dia você está vivendo sua vida normal, na rotina normal: trabalha, vai a academia, futebol de vez em quando, toma uma cerveja aqui, outra ali...
Um belo dia a rotina vai arredondando, o futebol acaba não ficando tão esporado assim, o chopp acaba se tornando tão agradável que se estende de 2 para 4 dias na semana...
Pronto: você continua na rotina, mas uma nova rotina. Os rostos mudaram um pouco, você passa a se tornar mais intimo de amigos novos, os amigos intimos passam a ter boas novas nas quais você não participou.
A essa altura, não dá pra se dizer quais mudanças foram boas, afinal, tudo que é novo, não é bom ou ruim, é apenas novo.

Vamos a rotina do novo: O novo é novo, é interessante e agradável. E então o que era novo, acaba deixando de ser novo e passa a ser, apenas, interessante, ou agradável (ou não!).
As novas escolhas vão se fazendo, as novas panelas vão se formando e você, sem perceber, acaba se tornando novo...
Eu, que sempre tive um prazer oficial em agradar os outro, em fazer amigos, continuo com minha velha mania de me empolgar demais.
Os novos amigos me parecem SUPER amigos, e minha sensação agradável em um ambiente, quase me faz pensar que o ambiente é agradável.
O novo vira mania. O ocasional vira vício.

Quando você percebe, as pessoas que surgiram do novo, se fazem presente e vocês tem tanto em comum, que não dá pra acreditar que elas só estejam na sua vida agora. O que fazer? Aproveitar.
A rotina muda: Um cinema, um novo dia ou lugar de chopp. Um almoço, um jantar. Uma partida de futebol pela TV. A troca, ou intercambio, divisão... o compartilhamento de amigos. E aí, pronto: Seu novo amigo vira o mais novo membro da sua galera.

Um novo nome pra aparecer na mesa do bar, no almoço de família, na história, nas viagens. Mais um nome na agenda de telefone - já que meu pai faz questão disso.

E daí que um determinado nome sobressai em relação aos demais. O vício agora é aquele nome. É repetitivo, é desgastante. Mas é bom... é gostoso. Bastante agradável.
A convivência, a divisão... a amizade. Verdadeira.

O apego vira afeto. afeto: inclinação, simpatia, amizade, amor...
O afeto traz a lembrança. O afeto faz a falta.
E da falta, surge a vontade de ver, rever. A falta faz a dúvida.

O afeto traz a vontade e a dúvida. A dúvida, reforça o afeto. E gira, e gira, e cresce. O afeto, e a dúvida.
O afeto toma posse. A dúvida te vence pelo cansaço.

Sem saber o que fazer agora. Sem saber se tem o que se fazer agora. Só me resta viver o novo, a rotina, e o que mais vier pela frente.
Um não nunca será resposta definitiva.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Não tem coração que aguente

É... cada dia fica mais dificil desta humilde pessoa resolver sua vida.
Ontem peguei meu coração perto do canino umas 5 vezes. Trincava os dentes da frente e fazia um esforço súbito pra fazer ele descer. Isso tudo naquela mágica equilibrista pra não deixar ninguém perceber.

Campanha DDCC!
hahahah

;*

terça-feira, 21 de julho de 2009

Alguém duvida?

Acabei de receber um e-mail que fiquei de cara.


*Material Retirado do Estudo da Cabala*
*O DIA EM QUE VOCÊ NASCEU BATE COM A SUA FORMA DE AGIR*


*DIAs 29* ............ *DIA DA ESPIRITUALIDADE*

Quem nasce neste dia e souber orientar sua vida para o bem, conseguirá tudo o que desejar, pois o número *29* tem a característica de imprimir força ao nativo. É, um extremista: o 2 e o 9 levam-no ao estado de euforismo ou à melancolia.
Tem grande capacidade auditiva e senso variado de humor, podendo em questão de segundos ir da alegria contagiante à mais negativa das formas: a violência. É um ser altamente espiritualizado e as pessoas que com ele convivem devem também comungar de seus ideais, pois caso contrário podem-se tornar seus inimigos. Para conseguir se realizar usa de imaginação, brandura de modos (quando não o contrariam) além de elevado espírito de conciliação.
Como é moral e intelectualmente elevado, usa a fé, o idealismo e o conhecimento inspirado para tingir seus objetivos, seus ideais.
Sendo extremista, está sujeito a muitas mudanças comportamentais ao longo de sua duradoura vida e, por isso, deve procurar interesses definidos e manter o ânimo calmo e equilibrado, pois a sua normal agitação o torna disperso, provocando muitos começos e poucos fins.
Há uma grande tendência a se voltar para a religião ou esoterismo após os 45 anos e deve cuidar para não cair no fanatismo e também não induzir os demais, pois como é inspirado e cativante, tem facilidade de convencer quem quer que seja. Para ter sucesso na vida, necessita de harmonia em tudo e com todos, pois tem muita dificuldade em se situar no meio termo. *29* é o número do casamento e dos divórcios ou separações.
Pode sofrer inúmeras decepções amorosas e, se encontrar a sua 'cara metade', normalmente casa-se cedo. Porém necessita controlar suas emoções e evitar atitudes apaixonadas, pois as uniões desfeitas causam-lhe imensos sofrimentos e dificuldades para se ajustar a uma nova relação.
Apesar de ser um pacifista, diplomata e conciliador, pode se tornar agressivo fisicamente, quando os seus princípios são violados ou as coisas não correm como gostaria, causando-lhe grande perda de energia e levando-o a se tornar irascível e até insuportável.
As frustrações, desenganos e derrotas eventuais podem lhe causar perturbações estomacais e demais órgãos do aparelho digestivo, ou mesmo moléstias de difícil diagnóstico e que se curam de maneira misteriosa.
Tem tendência à obesidade e, por isso, deve controlar a alimentação e bebida.
Fumar lhe é altamente prejudicial à saúde.




Se isso funciona ou não... não sei. Só digo que não costumo acreditar em coincidências. rs
bjomeliga*depoisdoalmoço
;*

Ó dúvida Cruel!

Ir ou não ir... eis a questão!
;/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

10 ou 12?

Muito tempo depois, retorno ao santo vício. Vicio e paixão, na verdade. Que me ajudaram em vários aspectos, mas... isso não importa. Nem isso e nem que o banco real dá 10 dias sem juros no chque especial, até porque meu banco é o Unibanco, que dá 12! hahaha
Retardos a parte - à com crase, ou a sem crase? - não consigo decidir se é um blog pessoal ou fictício. Uma pergunta: aqueles blogs das antigas ainda funcionam? Vou tentar verificar isso e já já atualizo a parte de link, e dou uma melhorada no visual do local.

Re²torno

Já que abriram meu outro blog por mim, porque não abrir este também?
Aproveitando que eu tô numa fase extremamente pensativa - e falante, vamos combinar... - nada melhor que explorar a explanação de um blog!

Ah! Criei um twitter, que é bem mais prático, mas aqui pé bloqueado, ou seja: babou ;/